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quarta-feira, 26 de junho de 2013

#Serásomenteumbocejo?

Há duas semanas o Brasil tem sido invadido por brados vindos de todos os cantos. De um lado revolucionários verdadeiros buscam direitos, no meio oportunistas invadem, saqueiam,bagunçam. Do outro, a polícia entra quebrando a porrada. Quem sai na chuva...
A truculência policial que tentou sufocar as manifestações do Movimento Passe Livre em São Paulo- com adesão forte dos jovens- foi suficiente para insurgir reivindicações das mais diversas e de todos os cantos do país.
O país levanta de seu berço esplêndido e lembra da saúde precária, da educação capenga, do transporte caótico e da corrupção nossa de cada dia. "O gigante acordou ", gritam as manchetes, os posts, o mundo diz que o Brasil está desperto.
Mas, será mesmo?
É cedo afirmar se tudo florescerá da mesma forma que as reformas políticas nos
países árabes. Vale acreditar que sim ?
No  panorama atual é fácil perder uma juventude desarticulada em meio a exigências genéricas e a armadilha meticulosa do antipartidarismo. O Executivo por sua vez evita posturas invasivas e ganha tempo propondo um plebiscito.
Como em todo momento histórico é perigoso cair em duelos maniqueístas. O povo brasileiro independente das copas de futebol, ou do seu carnaval-  vem conquistando espaço na pauta das discussões internacionais-  é importante aproveitar essa atenção para o rompimento do status quo. Agora, é o povo brasileiro quem decide se este momento figurará no panteão dos  fatos ilustres de nossa história. 
Viva o povo brasileiro! Viva o Brasil!.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sem medos

Fico pensando em como os tempos atuais são exigentes. Andamos de lá pra cá, com mil atribuições. Há exigências de atualizações constantes, as informações pululam e ficamos sem saber qual aproveitar. Há exigências estéticas ditadas pelos tabloides e pelas grandes e pequenas marcas. Há exigências das múltiplas redes sociais, onde você tem que ter uma vida paralela, para compartilhar seus passos, seus erros e sucessos. Onde expõe coisas que quase ninguém quer saber, tem amizades desconhecidas e a língua pátria é assassinada dia após dia com um linguajar chulo e pobre. 


E não para por aí. A vida de hoje, dita regras sociais  que nos impõe encontros com pessoas que nos são indiferentes, que sequer dão bom dia, e quando chegam as festas de fim de ano querem se confraternizar,  sinceramente detesto essas hipocrisias. Um dia quem sabe, tudo volte a ser mais honesto.
O dia a dia caótico das cidades, o trânsito barulhento e maluco, a falta de cordialidade, a intolerância, a falta de educação, dentre outras mazelas modernas, culminam em angústias, depressão, medos e mais intolerância.


Me pergunto: o que fazer então para acabar com meus medos, ansiedades e mais perguntas?  Minhas respostas são inúmeras e de diversas fontes, mas tem algumas que quero dizer aqui. 

-  Orar todos os dias, suplicar a Deus por misericórdia;
-  Manter a calma diante das adversidades;
-  Esperar em Deus;
-  Abraçar;
-  Beijar na boca;
-  Fazer amor todo dia;
-  Beber muita água;
-  Cuidar da saúde;


-  Cuidar das pessoas;
-  Ser educado(a);
-  Sorrir; 
-  Agradecer, e 
Amar sempre e cada vez mais.
Assim a vontade de sair correndo desaparece, e eu, você , nós, o mundo, respiraremos melhor e mais devagar, bem mais devagar. 
Hummm... Que chuva linda lá fora!





Imagens: Google.

domingo, 18 de novembro de 2012

Para São Luís

Neste ano de aniversário de 400 anos da minha cidade, minha querida São Luís, resolvi falar do que me agrada por aqui. Nasci aqui, já morei em outras cidades do Maranhão, já visitei diversas cidades do Brasil, mas sinceramente, quero morrer aqui também. São Luís de muitos nomes e de muitas fantasias, se reveste de grandes feitos históricos, grandes indústrias no passado e grandes empresas no presente também. É terra de gente hospitaleira, mas nem tanto, de uma diversidade cultural imensa, de comida deliciosa e grandes paisagens.

Cheia de histórias pitorescas, tem fama de falar um português bem falado. Fama adquirida desde as capitanias, já que um dos seus donatários foi João de Barros, um dos primeiros gramáticos da língua portuguesa, talvez  daí a denominação de Atenas Brasileira do século XIX. Em  meados de 1713, os frades do Convento de Santo Antonio, moveram uma ação judicial contra as formigas que lhes roubavam os mantimentos, quando afastavam a terra debaixo dos fundamentos da construção. Hilário demais. Conta-se ainda que o Padre Antonio Vieira , pregou o famoso Sermão de Santo Antonio dos Peixes, criticando a sociedade ludovicense. Três dias depois de ir embora, quase morre em um naufrágio. Na década de 70, um prefeito quis mudar o nome da Rua dos Veados, para Rua Celso Magalhães, o povo a nomeou como Rua do Prefeito. Essas são somente umas poucas histórias, tem muito mais.

Cheio de peculiaridades, o povo de São Luís, tem um palavreado todo próprio que só entende quem mora por aqui. Lembrei de alguns e resolvi compartilhar.

Ao pegado - ao lado, agarrado, junto;
Arranjar cascaria- criar uma confusão;
Baladeira- rede para dormir;
Cancão- jogo de amarelinha;
Consertar o peixe- tirar as espinhas, as escamas. Limpar o peixe;
Não vale um sibazol - não vale nada. Sem caráter;
Encabulado- pessoa tímida, envergonhada;
Fala mais do que a nega do leite- pessoa tagarela, que fala sem parar. Busca a época da escravidão, onde existiam as amas de leite, que contavam histórias de ninar;
Cara de Nhô Zé-  tolo, abobalhado, que não entende ou finge não entender o que as pessoas falam;
Pau de virar tripa- pessoa bem magra, esquelética;
Pedra-  reggae;
Pão massa grossa-  pão francês;
Pequeno- menino, mulher, homem. Usada bastante. Mas, não igual na novela da Globo, onde a personagem da Taís Araújo usa em demasia. Tem hora e lugar para se usar "pequeno". Outra coisa que ninguém merece nessa novela, é a personagem do Gianne pegar um ônibus, atravessar a Ponte do São Francisco e chegar em Alcântara. São Luís é uma ilha , existe uma baía profundíssima e o canal do boqueirão, temido pelos navegantes, pelos inúmeros naufrágios já ocorridos. Um pouco de geografia não faria mal;
Mangar- zombar, fazer troça de alguém ou de alguma coisa;
Te dô-lhe- te bato.
Fulêro- vagabundo, sem vergonha;
Japonesa- chinelo de dedo, tipo aqueles famosos que não soltam as tiras;

E por último e na minha opinião o mais comum de todos, o "hen-hein",  usado quando se quer afirmar algo ou não acreditar em alguma coisa e fingir que acredita.
E tem mais, a  riqueza do  palavreado é grande, contudo meu post ia ficar enorme se descrevesse todos.

São Luís tem praias lindas, mas com pouco investimento no turismo. Os governantes não se importam com isso. Deixando as mazelas de lado, parabéns São Luís do Maranhão, minha linda e querida cidade.



Foto: Google

sábado, 27 de outubro de 2012

Caravana da Liberdade


Em 21 e 22 de novembro de 2012, acontece a Caravana da Liberdade, na cidade de Codó, no Maranhão. Um movimento de combate ao trabalho escravo e infantil, desenvolvido pelo TRT do Maranhão, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), Procuradoria Regional do Trabalho (PRT), Banco do Brasil, BNB, Polícia Rodoviária Federal e várias entidades parceiras.

A Caravana tem por objetivo proporcionar a sociedade esclarecimentos sobre direitos, bem como desenvolver atividades de promoção da cidadania no Estado. “Isso se dá por meio do acesso aos serviços prestados pelos órgãos que pactuam com o acordo. Será realizado um trabalho direto de combate ao aliciamento de trabalhadores escravos, além da conscientização da população acerca de práticas relacionadas, como o tráfico de pessoas”, informou a Secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, Luiza Oliveira.


A cidade de Codó foi escolhida para receber a caravana  pelo fato de a região apresentar altos índices de conflitos sociais, trabalho escravo e infantil, grande quantidade de usuários de drogas e outros problemas sociais. Também é um dos municípios  com maior número de aliciamento de pessoas para trabalharem em situação análoga a de escravo.



Na caravana serão oferecidos serviços como emissão de Carteira de Trabalho (CTPS) e outros documentos, ouvidoria itinerante, recebimento de reclamações trabalhistas, orientação jurídica, orientações financeiras e econômicas, coleta de denúncias de trabalho escravo, atendimento pelo Ministério Público, além de reunião com sindicatos de trabalhadores rurais, gestores municipais e audiência pública com os empresários locais.


Haverá também distribuição de material informativo, atividades com os educadores e comunidades quilombolas, cursos de aprendizagem, palestras em escolas e oficina de capacitação nas unidades de saúde da família para identificação de situações de trabalho infantil e doenças relacionadas ao trabalho, além de atividades culturais. O objetivo é desenvolver ações de integração de políticas públicas de trabalho, emprego e renda e desenvolvimento social.



Fontes: Reunião Grupo  Caravana da Solidariedade, Sistema Difusora de Comunicação,TRT- MA, Google.