terça-feira, 14 de julho de 2020

É assim

Eu tenho nome, sobrenome e endereço certo. Gosto de bolo quente e  "solado" com um copo de leite gelado. Acordo bem cedo e não gosto de barulhos pela manhã, mas se ouço a voz dele , eu me derreto toda. Quero que isso  seja para mim. Todinha, toda.
Faço festa só de ver, quero correr e dizer oi, ou muitas vezes só olhar e nada dizer. E digo tanto. Nem sempre devo. Falo demais quando estou feliz. Isso é bom? Ah, sei lá. Que se foda.
Ando sempre a me encantar, com uma palavra ou apenas um olhar, sou meio maluca, vá lá. Tenho desejos imensos, vontades gigantes e anseio uns desses "antes". Quem dera tudo seja como antes.

Mas sem ranço de passado fedido, exaurido e sem sentido. Tem vassoura certa para limpar teias de aranhas e fezes, é só procurar.
Conhece como ninguém o meu caminhar, sou freguesa desse gostar, não quero mais me calar, tô cansada de só olhar, e quero mais é que tudo vá se lascar. Não tenho medo de errar ou de viver o que se me dá.
Ah, que merda ter de ser certinha, ou não fazer besteira. Quero é perder as estribeiras. Isso me dá é canseira. Não gosto de filme B e muito menos de baboseiras vestidas de verdades quase nunca verdadeiras.
Quero o mais simples, mesmo que eu não seja assim. Quero falar e ser ouvida, não repreendida.
Ser amada nas horas vagas,e nas ocupadas também. Não platonicamente, nem em enredo barato e controverso. Eu quero é um amor arrebatado, sem medidas, calmo e complacente. Que me ame. Só isso! Achei.