quarta-feira, 22 de agosto de 2012

La piel que habito

É, é sobre o filme mesmo! Mais um do Almodóvar. Maluco meu, como dizem na gíria. Eu não conseguia desgrudar os olhos da telinha. Antonio Banderas, perfeito. Tinham momentos que eu nem o reconhecia, um rosto transfigurado pelo ódio e pelo cuidado. Fiquei perplexa, com as coisas que ele impôs ao pobre Vicente ( Jan Cornet).  A  falta de escrúpulos, a transformação dele em "menina", e o romance originado. Meu Deus!  Gostei, gostei muito. Fiquei quase sem dormir, não queria que o filme acabasse. 
Um filme cheio de enigmas, de perguntas que parecem fáceis de responder.Permeado de terror e violência, chega a dar arrepios. Gostei! De novo. O estupro da filha, foi ótimo como  desculpa, uma desculpa muito  boa para o cientista vivido por Banderas cultivar e por em prática a obsessão pela esposa morta. É incrível a transformação vivida pelo Jan Cornet. Fiquei pensando: será que cirurgia plástica faz isso mesmo? Deu medo demais. Mas, eu recomendo. A pele que habito é instigante no começo, durante, e teve um final que deveria ser mais emocionante. Acho que eu queria mais, é isso!

Um comentário:

Humm...que felicidade, você comentou!