Mas sem ranço de passado fedido, exaurido e sem sentido. Tem vassoura certa para limpar teias de aranhas e fezes, é só procurar.
Ensaio de Palavras
Omnia Vincit Amor
terça-feira, 14 de julho de 2020
É assim
Mas sem ranço de passado fedido, exaurido e sem sentido. Tem vassoura certa para limpar teias de aranhas e fezes, é só procurar.
segunda-feira, 30 de março de 2020
Faz tempo
domingo, 19 de outubro de 2014
Pelo meu amor
Não sei explicar com detalhes, sei que quando olho para o meu amor meu coração fica cheio de ternura e vontade de cuidá-lo. Ele é a minha metade, aquele que me faz querer ser melhor a cada dia. E eu tenho melhorado. Eu mesma noto.
Quando olho para o meu amor é como se eu brilhasse e minha pele resplandece de tanta felicidade por ele estar perto, entre as minhas pernas, enroscado em mim ou apenas me olhando os olhos.
Quer nas tardes findas, quer nas madrugadas ganho tanto brilho que pareço gerar vida.
Fico fogosa, inundada de desejo e vontade de nunca mais sair do ombro dele. E eu durmo também. Um sono leve , coberta de beijos eu me sinto única e especialmente dele.
Ah, o meu amor tem um riso lindo e a voz que me encanta mais que aquele cantor italiano que adoro. A voz dele tem sonoridade de presente meu. De amor, de coisa leve e tranquila. Eu me encanto com sua força e com seu jeito menino e quero mimá-lo, adoçar sua boca com inúmeros beijos cheirados e tão nossos.
Pelo meu amor eu vou vivendo, vou sorrindo,orando e pedindo por dias melhores em quartos profundos e dias de puro deleite só de ver os olhos dele.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Dizendo
Decepção não mata mas engorda, é assim o dito popular? Bem, acredito que não vá morrer por isso. Engordar também não, já que na maioria das vezes a comida é um bolo insípido que vai rasgando minha garganta. Depois, como é minha tendência, engordo assim mesmo. Mas, o momento é de me cuidar ainda mais , caso contrário adoeço.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Quatro e meia
Rende muitas orações e entrega. Rende uma longa olhada para a pracinha em frente à minha casa, quando tudo ainda está meio escuro e o silêncio fala ao meu ouvido.
Rende afagos e carinhos dos meus gatinhos que todos os dias me fazem cafuné e eu acordo mesmo que não queira. Eles também trazem presentinhos matutinos. Presentes que nem sempre são bem vindos. Às vezes uma barata ou uma lagartixa morta. Me rende sorrisos!
Rende a leitura do meu livro de cabeceira atual e muitas linhas descritas sobre o meu amor.
Rende muitas lágrimas de saudade daquele que tem meu coração e muitos dos meus pensamentos.
Rende uma xícara de café com um pãozinho quente com manteiga.
Rende uma caminhada de meia hora e algumas calorias perdidas.
Rende uma massagem nos cabelos e um banho daqueles bem demorados , debaixo do meu chuveiro-cachoeira.
Rende uma zapeada no Face, no What's Up, uma postagem no Instagram e uma olhada básica no Twiter.
Rende um espreguiçar cheio de amor, saudade e vontade.
Rende um belo dia de trabalho, porque peço bençãos.
Rende muita música na minha rádio preferida. Aquela de todos os dias. De nossos dias.
Rende mensagens de fé na outra rádio. Mensagens ouvidas, apreendidas, choradas, dadas e recebidas.
Rende muita esperança e misericórdia.
Rende espera em Deus.
Rende muitos agradecimentos.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Deu vontade
Embarquei então em um sonho de dias doces e noites quentes. Era me perguntado a todo instante se a ficha caíra e eu estava confusa e cheia de medo. Não fazia isso há quase duas décadas. E desta vez eu queria, eu sonhava . Porque ele é o meu amor. Porque ele é o meu querer. Por que ele me faz querer viver uma vida nova.
E eu sonhei, sim acho que era um sonho, já que teve uma duração pequena e abruptamente interrompida por motivos que eu não sei e não entendo. Procuro em todos os cantos da minha mente, algo que me possa ser revelado para que eu entenda e aceite. Nada. Minha cabeça é um turbilhão de cenas de coisas compartilhadas com graciosos sorrisos e intimidade plena como jamais vivera. Meu sonho era real. Me belisquei muitas vezes para ter certeza. Via os hematomas e sorria. Sim, eu me beliscara de verdade.
Se fosse dizer de tudo que vivi e senti nesses poucos meses, aqui não caberia. Tenho um amor esquisito, eu acho.Agora dá vontade de sorrir, pelo que tenho tido. Não sorrir de felicidade, não é isso, é sorrir de ironia, de tristeza. Sabe aquele riso no canto da boca, meio torto? É esse.
Amor esquisito, porque estou machucada e nem assim tenho vontade de parar de amar. Deveria.
Não é assim a regra? Tem regras para isso? Acho que sim , porque todo mundo tem uma receitinha para me dar. Faz isso, faz aquilo. E pouca gente me ouve de verdade.
Junho não foi um mês muito legal. Deus levou minha gatinha, minha Mao. Eu a amava tanto. Nem sei explicar o que sinto, porque acabo chorando e ando uma chata de tanto chorar. Ainda bem que ninguém vê. Junto com ela, foi um pedacinho do meu coração. Hoje quando vejo as fotos dela, noto seus olhinhos tristes. Acredito que ela não ficaria mesmo muito tempo por aqui. O tempo que ficou me fez feliz. Era um doce. Minha princesinha. Junho também levou para longe o meu querido. Ele foi porque quis. Eu não quis.
Agora é esperar pela cura, que vem devagar, mas chegará. Amo mesmo sem medidas, idiotice talvez, não me importa. O que importa é que meu coração é cheio de amor e não de amargura. Gosto de gostar dele. Gosto de amá-lo assim. Gosto daquele sorriso lindo. Das piadas prontas. Das mãos que me conhecem. Da boca que me percebe. Da inteligência sarcástica. Dos olhos de menino, das pernas em cima de mim. Das decisões pelo belo. Da risada boba. Amo amá-lo. Meu amado amor.
O dia é de espera. A noite de insônia, os fins de semana de grande tortura. Deus me segura a mão, e eu certamente vencerei porque quem me sustenta é mais forte que tudo. Quem me sustenta é Deus.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Sonho
O sonho se faz realidade e ela já pode tocar o céu a cada amanhecer. Deus lhe concede a possibilidade diária de ver o seu amor, ali pertinho, ao seu alcance. Agora é compartilhar da vida, assim mesmo com problemas na torneira da lavanderia, portão rangendo, transito engarrafado e noites cheias do calor de beijos e abraços macios.
Ah, que felicidade fácil de sentir, como se fosse por nada. Que sentimento grandioso e farto. Ela já acredita em tudo e se entrega profundamente.
Com o passar dos dias ela se sente perdida e sem onde se agarrar. Um vendaval passa varrendo tudo, leva os sonhos, cria pesadelos, desarrumado tudo. Como arrumar tanta bagunça?
A oração é sua ferramenta principal, o sorriso buscado nas coisas bobas também. Tudo há de ser corrigido. O quebrado consertado. O vaso restaurado.
Ela tem que ter paciência, a espera vale a pena.